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Quarto 704


Ele participava de um congresso no centro de convenções de um luxuoso hotel. No meio da tarde, assistia a uma palestra chata. Na verdade, sua mente estava a quilômetros dali. Só voltou ao mundo quando ela pegou em sua mão e, discretamente, deixou um papel dobradinho. Ele olhou desconfiado para os dois lados. Baixou o papel na altura do colo e sentiu um fogo tomar conta de todo seu corpo quando leu: “Estou no quarto 704. Te espero lá em dez minutos.”
Desde o começo do evento, há dois dias, que ele cobiçava aquela delícia com cara de safada. Ajeitou a gravata, agora com um semblante extremamente mais animado, e partiu.
Bateu de leve na porta. A gostosa abriu usando espartilho, meias finas, cinta-liga e saltos altos. Ele ficou estupefato. Não sabia se partia logo pro ataque ou se deveria respeitar alguma preliminar.
Do jeito que gostava, ela começou a dominar a cena. Em minutos, ele estava pelado, sentado em uma cadeira, com as mãos amarradas para trás e os olhos vendados. Mal podia acreditar naquilo tudo. E pensar que seus colegas de empresa ainda sofriam lá embaixo naquela palestra modorrenta...
Quando ela ia amordaçar sua boca, bateram forte na porta. Ele gelou todo. Ela olhou pelo olho mágico.
         - Fica tranqüilo, é minha chefe.
         - O quê?? E você vai abrir?? Isso vai dar merda pro seu lado, me solta daqui, vou esconder no banheiro.
         - Que isso, seu bobo? Vai correr do pau agora, vai?...
A chefe, que era tão gostosa quanto a subordinada, entrou usando um grande casaco e saltos altos. Deu uma volta lenta em torno dele e comentou:
         - Hhhmmm... Você trabalhou bem desta vez... Escolheu um belíssimo exemplar da espécie...
Parou em frente. Soltou-lhe a venda dos olhos e ele ficou boquiaberto com sua beleza. A chefona, então, fixou-lhe um olhar profundo, olhos nos olhos, e fez seu elegante casaco cair de uma única vez, deixando à mostra todo aquele corpão de loba no cio completamente nu. Coisa linda!
As duas lamberam todo o corpo dele. De modo que seu pau quase explodia. Mas, amarrado na cadeira, podia apenas se contorcer de tesão. Quando estava quase gozando, a chefe terminou de despir sua subordinada e começaram, lindamente, a se beijar, se tocar, se agarrar, se atracar. Trocavam lambidas nos biquinhos, nos grelinhos, em todas as partes. Quando as duas começaram a gemer, na iminência de um gozo, ele teve certeza de que seu cacete explodiria. E explodiu mesmo. Esguichou porra quase na altura do teto. Vendo aquilo, as duas tremeram o corpo todo e soltaram seus múltiplos orgasmos...

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